
Da sua mocidade, S. Gregório refere um único episódio. Bento, que estava a crescer, foi mandado para Roma a fim de estudar; mas em breve abandonou a cidade para evitar o seu ambiente corrompido, e passou a viver junto de uma comunidade de ascetas em Enfide.

A vida na gruta era dura e correspondia plenamente à sua vontade: tomar sobre si trabalhos e sofrimentos por amor de Deus. Durante a permanência na gruta teve algumas tentações. De uma vez, foi um melro a voar em torno dele estorvando-o na oração. Tratava-se de uma provocação, pois o gorjeio da ave trouxe-lhe à memória uma certa mulher que ele em tempos tinha visto. Fez vida de eremita durante três anos. Mas um dia apareceram alguns monges na gruta. Tinha-lhes morrido o abade e eles vinham pedir-lhe que quisesse ser o seu superior. Após muita insistência, por parte deles, Bento aceitou a proposta. Mais tarde juntaram-se-lhe, a pouco e pouco, outros monges, e com eles formou uma comunidade distribuída por doze pequenos mosteiros.
Morreu no dia 21 de Março de 547; mas já desde os fins do séc. VIII, em muitas regiões começou a celebrar-se a sua memória no dia 11 de Julho.
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