quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Mãe de Misericórdia

Por mais culpado que seja um homem, se vem a Mim com sincero arrependimento, estou sempre pronta a acolhê-lo. Não considero a enormidade das suas faltas, mas tão somente as disposições do seu coração. Não Me recuso a ungir e curar as suas feridas, porque Me chamo e realmente sou Mãe de Misericórdia.

Palavras da Virgem Santíssima a Santa Brígida

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Uma palavra para Ti, ó Mãe

Ave Maria,
cheia de Graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres,
e bentido é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte.

Amen.

Com tanto que há para Te dizer, ó doce Mãe, quis começar com as mais singelas e belas palavras que alguma vez Te foram dirigidas.

domingo, 26 de agosto de 2007

Quando o Pai corrige os seus filhos

Leitura II do Domingo XXI do Ano C do Tempo Comum

Hebr 12, 5-7,11-13

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Já esquecestes a exortação que vos é dirigida, como a filhos que sois: «Meu filho, não desprezes a correcção do Senhor, nem desanimes quando Ele te repreende; porque o Senhor corrige aquele que ama e castiga aquele que reconhece como filho». É para vossa correcção que sofreis. Deus trata-vos como filhos. Qual é o filho a quem o pai não corrige? Nenhuma correcção, quando se recebe, é considerada como motivo de alegria, mas de tristeza. Mais tarde, porém, dá àqueles que assim foram exercitados um fruto de paz e de justiça. Por isso, levantai as vossas mãos fatigadas e os vossos joelhos vacilantes e dirigi os vossos passos por caminho direitos, para que o coxo não se extravie, mas antes seja curado.

Palavra do Senhor

Devo confessar que de entre as leituras que por vezes tenho que fazer nas Celebrações Eucarísticas, são as Cartas de S.Paulo aquelas que me dão mais "gozo" ler. Tal aconteceu neste domingo em que fiz a segunda leitura que acima transcrevo.
Porque gosto eu tanto das Cartas de S.Paulo?
Antes de mais convém dissertar um pouco sobre o que se pode adivinhar ou pelo menos eu vislumbro sobre a personalidade deste Apóstolo quer pelo que nos relatam as suas cartas quer pelo que nos é dito pelos Actos dos Apóstolos. S.Paulo até pelo seu background, não nos esqueçamos que ele era antes da sua Conversão um acérrimo defensor do Judaísmo, uma pessoa de fortes convicções. Não me parece que em S.Paulo houvesse muito lugar para talvez, para ele ou era sim ou era não, não havia meios-termos. Por isso mesmo S.Paulo não seria homem para "adoçar" ou "aligeirar" realidades. Assim e crendo que as suas Palavras não eram suas mas aquelas que o Espírito Santo lhe inspirava como podemos nós não nos sentir consolados por este texto dominical? Antes demais, S.Paulo recorda-nos que somos Filhos de Deus pois não só o diz taxativamente : "como a filhos que sois", "Deus trata-vos como filhos" como ainda se refere a Deus como Pai e Pai que corrige o que sublinha o Compromisso de Amor de Deus por nós.
Mas este texto não apenas uma consolação para os que sofrem ou passam provações por relembrar a nossa filiação divina. Esta Carta vai mais longe e fala-nos de Deus Pai empenhado e que constantemente trabalha e vela pelos seus filhos pois procura corrigi-los. Mas não poderia Deus corrigi-nos sem passar-nos "pelo fogo purificador do sofrimento"? Certamente poderia. Mas seria tal o melhor para nós? Pessoalmente creio que não, primeiro porque por experiência pessoal não há melhor maneira de aprender que à custa de alguma dificuldade, dor ou provação e segundo porque se fosse fácil não saberíamos ser gratos a Deus que nos estende a Sua mão para nos ajudar quando caímos.
Muito poderia ainda dizer não o faço porém porque são várias as passagens bíblicas onde esta temática é abordada pelo que não faltaram oportunidades para ir acrescentando mais a esta reflexão.
Concluo pois com esta certeza: as dificuldades porque passamos não são para nos destruir mas para nos construir. A nós basta-nos aceitar, ter Fé e pedir a Deus que nos ajude a seguir neste Caminho de Luz.

Vasos de Barro

Nós não nos pregamos a nós mas ao Senhor
E apenas o fazemos por Seu amor
Das trevas resplandeça a luz, disse Deus
E foi Ele quem brilhou no coração dos seus

Trazemos, porém, este tesouro
Em vasos de barro
Para que se possa ver vir de Deus
Esse poder

Em tudo somos atribulados e perseguidos
Mas não desamparados e nunca vencidos
No nosso corpo levamos sem cessar
A morte de Jesus para a Sua vida manifestar

Sabemos que Aquele que O ressuscitou
Também ressuscitará aqueles para quem olhou
E assim jamais iremos perder a alegria
Grande é o peso da glória que nos espera um dia

É com as palavras desta música inspirada na segunda carta de S.Paulo ao Coríntios [2 Cor 4, 5-18] que inicio este blog, neste dia 26 de Agosto de 2007 no qual me proponho a pregar não a mim mas ao Senhor por Seu amor bem como também a melhor O conhecer.