quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Por causa da traição de Judas Iscariotes, o nome de Judas (que significa Deus seja louvado) veio a cair no opróbrio, votando os cristãos tal horror e desprezo por aquela designação que o termo Judas passou a ter usem como equivalente de traidor, criminoso, assassino, homem desprezível ou diabólico. Narra Santa Brígida que Nosso Senhor quis reparar tal estado de coisas e fazer justiça a nome tão belo e sublimemente usado por Seu primo materno. Numa aparição àquela famosa santa sueca, Jesus, num momento difícil, disse-Ihe para recorrer a São Judas Tadeu, pois ele queria ajudar os seus irmãos neste mundo. A influencia das revelações de Santa Brígida estendeu-se desde a Idade Media ate aos dias de hoje e é por isso que muitos cristãos passaram a recorrer a São Judas, a exemplo de Santa Brígida. Tais foram e têm sido os favores espectaculares do Santo que a sua fama alcançou todo o mundo católico, tornando-se conhecido na tradição cristã como a advogado das causas consideradas perdidas, desesperadas, angustiosas ou muito difíceis de resolver satisfatoriamente.
fonte: http://membros.aveiro-digital.net/santajoana/sao_judas_tadeu.htm
terça-feira, 23 de setembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
São João Maria Batista Vianney
terça-feira, 22 de julho de 2008
Santa Maria Madalena
quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Nossa Senhora do Carmo
Um dos sinais da tradição da Igreja, há sete séculos, é o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.É um sinal aprovado pela igreja e aceite pela Ordem do Carmo como manifestação extrema de amor a Maria, de confiança filial nela e do compromisso de imitar a sua vida. A palavra "Escapulário" indica uma vestimenta que os monges usavam sobre o hábito religioso durante o trabalho manual. Com o tempo assumiu um significado simbólico: o de carregar a cruz de cada dia, como os discípulos e seguidores de Jesus. Em algumas Ordens religiosas, como no Carmo, o Escapulário tornou-se um sinal da sua identidade e vida. O Escapulário simbolizou o vínculo especial dos carmelitas com Maria a Mãe do Senhor, que exprime a confiança na sua materna protecção e o desejo de imitar a sua vida de doação a Cristo e aos outros. Transformou-se assim num sinal mariano.
representa o compromisso de seguir Jesus como Maria, o modelo perfeito de todos os discípulos de Cristo. Este compromisso tem a sua origem no baptismo que nos transforma em filhos de Deus.
viver abertos a Deus e à sua vontade, manifestada nos acontecimentos da vida;
escutar a palavra de Deus na Bíblia e na vida, a crer nela e a pôr em prática as suas exigências;
orar em todo momento descobrindo Deus presente em todas as circunstâncias;
viver próximos aos nossos Irmãos na necessidade e a solidarizar-se com eles.
introduz na fraternidade do Carmelo, comunidade de religiosos e religiosas, presentes na igreja há mais de oito séculos, e compromete a viver o ideal desta família religiosa: a amizade íntima com Deus através da oração.
põe-nos diante do exemplo das santas e dos santos com os quais estabeleceu uma relação familiar de Irmãos e irmãs.
Exprime a fé no encontro com Deus na vida eterna pela intercessão de Maria e sua protecção.
NORMAS PRÁTICAS:
O Escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote ou uma pessoa autorizada.
Pode ser substituído por uma medalha que represente de uma parte a imagem do Sagrado Coração de Jesus e da outra, a Virgem Maria.
O Escapulário compromete com uma vida autêntica de cristãos que se conformam às exigências evangélicas, recebem os sacramentos, professam uma especial devoção à Santíssima Virgem, expressa ao menos com a recitação diária de três Avé Marias.
O ESCAPULÁRIO DO CARMO NÃO É:
Um sinal de protecção mágica, um amuleto;
Uma garantia automática de salvação;
Uma dispensa de viver as exigências da vida cristã.
É UM SINAL:
Aprovado pela igreja há sete séculos;
Que representa o compromisso de seguir Jesus como Maria:
abertos a Deus e à sua vontade;
guiados pela fé, pela esperança e pelo amor;
próximos dos necessitados;
orando em todos os momentos e descobrindo Deus presente em todas as circunstâncias;
que introduz na família do Carmelo;
que alimenta a esperança do encontro com Deus na vida eterna pela protecção de Maria e sua intercessão.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/
sexta-feira, 11 de julho de 2008
São Bento de Núrsia
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Sta Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus
"Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários!"
domingo, 6 de julho de 2008
Santa Maria Goretti
Fonte: http://www.paulinas.org.br
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Beato Pier Giorgio Frassati
Entre os seu sofrimentos, devemos lembrar o seu amor profundo por Laura Hidalgo de condição humilde, amor ao qual ele se sentiu moralmente a renunciar devido aos preconceitos da família. E ao ver o divórcio dos seus pais tão real percebeu que: ”não posso destruir uma família para formar uma outra. Serei eu a me sacrificar”
O último dia de sua vida Pier Giorgio pediu à irmã Luciana para buscar na escrivaninha uma caixinha de injecções que não tinha conseguido entregar a um dos seus pobres e quis escrever um bilhete com as instruções e o endereço: Quis escrevê-lo com as suas próprias mãos já atormentadas pela paralisia e saiu um emaranhado de letras quase incompreensível. É o seu testamento: as últimas energias para a última caridade.
O funeral foi um acorrer de amigos e principalmente de pobres; os primeiros a ficar assombrados vendo-o tão querido e tão conhecido, foram os seus familiares que pela primeira vez compreendiam onde Pier Giorgio viveu verdadeiramente nos seus poucos anos de vida, apesar de ter tido uma casa confortável e rica na qual chegava sempre atrasado.
Rainha Santa Isabel de Portugal
quinta-feira, 3 de julho de 2008
S. Tomé
domingo, 29 de junho de 2008
S. PEDRO e S. PAULO, Apóstolos
sábado, 28 de junho de 2008
Ano Paulino
Este anúncio foi sublinhado com uma salva de palmas por parte dos fiéis que estavam presentes na Basílica de São Paulo fora de muros, para a celebração das I Vésperas da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
Bento XVI lembrou que Paulo passou de “violento perseguidor dos cristãos” a Apóstolo de Jesus e por ele “sofreu e morreu”. “Como é atual, hoje, o seu exemplo”, exclamou. O nascimento de Paulo é colocado pelos historiadores entre o ano 7 a 10 depois de Cristo.
O Papa indicou que Roma será um local privilegiado para a celebração deste Ano Paulino, dado que a cidade conserva o túmulo de São Paulo, descoberto na Basílica romana de São Paulo fora de muros.
“Na Basílica papal e na antiga abadia beneditina poderão ter lugar uma série de eventos litúrgicos, culturais e ecumênicos, pastorais e sociais, todos respeitantes à espiritualidade paulina”, disse.
Um destaque especial vai ser dado às peregrinações junto ao túmulo do Apóstolo. Congressos de estudo e publicações especiais de textos paulinos juntam-se a estas iniciativas, para “fazer conhecer cada vez melhor a imensa riqueza dos ensinamentos” de São Paulo, verdadeiro “patrimônio da humanidade redimida em Cristo”.
Iniciativas análogas poderão ser realizadas noutras partes do mundo, promovidas por muitas das Instituições que levam o nome de São Paulo ou se inspiram nos seus ensinamentos.
Paulo de Tarso
Paulo foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do Cristianismo, o Apóstolo que anunciou o Evangelho em todo o mundo antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos, a tortura, a prisão ou a morte.
Nasceu na cidade de Tarso, na Silícia, numa família judaica na diáspora, mas com cidadania romana. Paulo não foi primariamente um escritor, mas um rabino convertido na célebre “Visão de Damasco” (At 9,1-19; 22,4-21; 26,9-18) que percorreu muitos milhares de quilômetros, anunciando de cidade em cidade o “Evangelho” da morte e ressurreição de Jesus. Morreu em Roma, no ano 67.
O nome de Paulo aparece como autor de 13 Cartas do Novo Testamento, escritas a diferentes comunidades, ao longo de uns cinqüenta anos: Romanos, Gálatas, 1 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Filipenses e Filémon; 1 e 2 Timóteo, Tito, Efésios, Colossenses, 2 Tessalonicenses.
Teologicamente falando, Paulo assimilou o sistema teológico dos cristãos de origem helenista, que antes perseguia, e começou a pregação contra o sistema judaico, que antes seguia com rigor de fariseu. Os próprios judeu-cristãos de Jerusalém foram certamente poupados na sua “perseguição” ao Cristianismo nascente, porque salvavam a relação umbilical entre Cristo e Moisés e não pareciam a Paulo mais do que um “desvio” farisaico.
Esta inculturação do Evangelho na cultura helenista – tipicamente citadina – levou Paulo, homem da cidade, a utilizar uma linguagem mais teológica e abstrata, própria do ambiente evoluído em que pregou o Evangelho, em contraposição com a linguagem campestre utilizada por Jesus no ambiente agrícola e pastoril da Palestina.
O túmulo
Os responsáveis vaticanos asseguram que o sarcófago que se encontra sob o altar papal da Basílica de São Paulo, em Roma, era considerado, já em 390, como o do Apóstolo. Já no fim do século II, o presbítero romano Gaio, citado por Eusébio, assinalava a existência do “tropaion” erguido como testemunho do martírio de Paulo.
As escavações decorreram entre 2002 e 22 de Setembro de 2006, permitindo trazer à luz do dia a abside da Basílica costantiniana, englobada no transepto do edifício dos três Imperadores, Teodósio, Valentiniano II e Arcádio (que ampliaram a Basílica de Constantino).
Foi aqui, debaixo do altar papal, que se deu o achado: um sarcófago com a inscrição incompleta «Paulo apostolo mart(yri)» (Paulo Apóstolo Mártir), visível desde a base do altar e ao nível da antiga basílica, construída no século IV.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O comerciante que roubou "Nossa Senhora"
Há uma tradição do século XVI que nos fala de um comerciante da ilha de Creta, que roubou um quadro milagroso de uma das igrejas do lugar. Escondeu-o entre suas mercadorias e viajou para o Ocidente. Foi somente pela Providência Divina que ele sobreviveu a uma violenta tempestade e desembarcou em terra firme. Depois de mais ou menos um ano , chegou a Roma com seu quadro roubado.
Foi aí que ele adoeceu mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse a uma igreja. O amigo prometeu realizar o seu desejo mas, por causa da sua esposa, não quis desfazer-se de um tão belo tesouro. O amigo também morreu sem ter cumprido a promessa.
Diz a tradição que, após muitas dúvidas e dificuldades, "a mãe obedeceu e, tendo procurado o sacerdote encarregado da igreja, o quadro foi colocado na igreja de São Mateus, no dia 27 de março de 1499". Aí ele iria ser venerado durante os 300 anos seguintes. Então começa o segundo estágio da historia do ícone, e a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a se divulgar em toda a cidade de Roma.
Três séculos na igreja de São Mateus
Em 1798, a guerra atingiu Roma e o convento bem como a igreja foram quase totalmente destruídos. Alguns Agostinhos permaneceram lá por mais alguns anos, mas eventualmente eles também tiveram de partir. Alguns voltaram para a Irlanda, outros foram para novas fundações na América, mas a maioria passou para um convento vizinho. Este último grupo levou consigo o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Assim começou o terceiro estágio da história, os "anos ocultos".
O Religioso idoso e o jovem acólito
Os anos corriam e parecia que o quadro que tinha sido salvo da guerra que destruiu a igreja de São Mateus estava para cair no esquecimento.
Um jovem acólito chamado Michele Marchi visitava muitas vezes a igreja de Santa Maria in Posterula e tornou-se amigo do Irmão Agostinho. Muito mais tarde, o então sacerdote Pe. Michele escreveria:
O Irmão Agostinho morreu em 1853 na venerável idade de 86 anos, sem ter visto realizado o seu desejo de que a Virgem do Perpétuo Socorro fosse de novo exposta à veneração pública. Suas orações e sua ilimitada confiança na Virgem Maria pareciam ter ficado sem resposta.
A redescoberta do ícone
Quatro meses depois, foi iniciada a construção de uma igreja em honra do Santíssimo Redentor e dedicada a Santo Afonso de Ligório, fundador da Congregação. Em dezembro de 1855, um grupo de jovens começava seu noviciado na nova casa. Um deles era Michele Marchi.
Noutra ocasião, o Cronista da comunidade redentorista, "examinando o que alguns autores tinham escrito sobre as antiguidades romanas, encontrou referências à Igreja de São Mateus. Entre elas havia uma citação particular, mencionando que naquela igreja (que estava situada na área do jardim da comunidade) havia um antigo ícone da Mãe de Deus, que gozava de 'grande veneração e fama por seus milagres.'" Então, "tendo contado tudo isto à comunidade, começaram a se perguntar onde poderia estar o quadro. O Pe. Marchi repetiu tudo o que ouvira do Irmão Agostinho Orsetti e disse a seus confrades que muitas vezes tinha visto o ícone e sabia muito bem onde se achava."
Os Redentoristas recebem o ícone
"11 de dezembro de 1865: O Cardeal Prefeito da Propaganda chamará o Superior da comunidade de Santa Maria in Posterula e dirá-lhe que é Nosso desejo que a imagem da Santíssima Virgem, à qual se refere esta petição, seja de novo colocada entre São João e Santa Maria Maior; os Redentoristas vão substituí-la por um outro quadro adequado."
Conforme a tradição, foi então que o Papa Pio IX disse ao Superior Geral dos Redentoristas: "Fazei-a conhecida no mundo inteiro!" Em janeiro de 1866, os Pes. Michele Marchi e Ernesto Bresciani foram a Santa Maria in Posterula receber o quadro dos Agostinhos.
Começou então o processo de limpeza e restauração do ícone. A tarefa foi confiada a um artista polaco, Leopold Nowotny. Finalmente, no dia 26 de abril de 1866, a imagem era de novo exposta à veneração pública na igreja de Santo Afonso na Via Merulana.
A Mensagem do Ícone
É uma mulher importante, de poder e de nobreza. É representada sobre um fundo dourado, símbolo do céu na Idade Média. Traja um manto azul com forro verde e uma túnica vermelha. Azul, verde e vermelho eram as cores da realeza. Somente a Imperatriz podia usar essas cores.
A estrela de oito pontas sobre a sua fronte foi provavelmente acrescentada por um artista posterior, para representar o conceito oriental de que Maria é a estrela que nos guia até Jesus. Para reforçar o simbolismo, há uma cruz ornamental de quatro pontas no seu véu, à esquerda da estrela.
Olhando para o quadro, sentimos que ela tem poder para interceder por nós no céu.
O olhar de Maria dirige-se para nós, mas seus braços seguram Jesus. Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada sem Jesus, porque Jesus ocupa o centro da nossa fé. Também Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro representados na pintura. As iniciais gregas à direita do Menino e o seu halo ornado com uma cruz proclamam que ele é "Jesus Cristo".
Jesus não está olhando para nós, nem para Maria, nem para os anjos. Embora ele se agarre à sua mãe, seu olhar é distante, olha para alguma coisa que não podemos ver - algo que o fez voltar-se tão rápido para a sua mãe, que uma das suas sandálias quase caiu, algo que o faz agarrar-se a ela buscando proteção e amor.
O que teria assustado tanto o menino, o próprio Filho de Deus?
Jesus ficou conhecendo uma parte do seu destino - o sofrimento e a morte que o esperavam. Embora sendo Deus, ele também é humano e temeroso diante do seu terrível futuro. Voltou-se para a sua mãe, que o segura firme neste momento de pânico, do mesmo modo que ela estará a seu lado na vida e na morte. Ela não pode evitar seu sofrimento, mas lhe dá seu amor e seu conforto.
Então porque Maria olha tão atentamente para nós em vez de olhar para o seu filho necessitado? O seu olhar leva-nos para dentro da história, torna-nos parte da pintura e da dor. O seu olhar diz-nos que, assim como Jesus voltou-se para a sua mãe e encontrou refugio, assim também podemos nos dirigir a Maria.
A sua mão não segura as mãos do filho assustado num abraço proctetor, mas permanece aberta, convidando-nos a pôr as nossas mãos na sua, unindo-nos a Jesus.
Maria sabe que há muitas coisas em nossas vidas que são perigosas e terríveis, e que precisamos de alguém a quem procurar nas horas de sofrimento e de pavor. Ela nos oferece o mesmo conforto e o mesmo amor que deu a Jesus. Ela convida-nos a nos dirigirmos a ela imediatamente como fez Jesus, tão rápido que nem nos devemos preocupar com o que vestimos, ou como vamos; o importante é chegar até ela.
Fonte: http://www.cssr.com/
sábado, 21 de junho de 2008
São Luís Gonzaga
Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
S. António
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Maria, caminho para Jesus
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Nossa Senhora das Graças
O novo templo foi construído e consagrado solenemente no dia 15 de agosto de 1406. Seis anos depois foi entregue aos franciscanos e a devoção se propagou. Ela chegou na belíssima cidade de Arezzo da Toscana através de um famoso franciscano dessa época. Em Arezzo, no período etrusco-romano, existiu um templo pagão dedicado ao deus Apolo, com uma fonte.
No ano 1425, o pregador franciscano Bernardino de Siena, hoje venerado nos altares da Igreja foi requisitado para fazer os sermões da Quaresma aos paroquianos de Arezzo. Porém, logo tomou conhecimento do que ocorria na Fonte e tentou convencer a população a destruir o lugar profano.
Passados três anos, na Quaresma de 1428 ele foi convidado a retornar em Arezzo. Assim que chegou mostrou sua intenção de prosseguir no antigo intento e obteve sucesso. Liderou um cortejo de fiéis armados de pás e de enxadas, derrubando a tal fonte. No local ele mandou construir uma capela dedicada à Nossa Senhora das Graças.
O lugar se tornou um santuário mariano e ao seu lado surgiu um convento. Em 1695 foi entregue aos Carmelitas descalços, que o conservam até hoje. A festa de Nossa Senhora das Graças é celebrada no dia 02 de junho, antiga data da festa da Visitação da Virgem Maria.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Eis o Coração
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Apelo
FUNDO DE SOLIDARIEDADE DA PASTORAL UNIVERSITÁRIA (PORTO)
EM RISCO DE EXTINÇÃO !!!
Nota prévia:
- se não tiveres tempo suficiente para ler toda a mensagem vai directamente para o ponto 3. … com as alíneas de a), b) e c)
- se para além de tempo… não tiveres também qualquer possibilidade de contribuíres monetariamente… por favor… aceita o convite que te fazemos em 3 b) e 3 c)
1. Foi em 1992! O confronto frequente com situações muito difíceis de estudantes universitários (ao nível da própria subsistência...) levou-nos à constituição de um Fundo de Solidariedade. O sonho era promover uma certa "forma de comunhão de bens" (entre a população universitária em geral) que, segundo algumas mínimas regras entretanto estabelecidas (e reunidas num "regulamento interno" - <http://www.puporto.org/tiki/tiki-index.php?page=Fundo+de+Solidariedade>) permitisse o socorro a essas situações de emergência, causadas por imprevistos a que as entidades oficiais não conseguem responder rapidamente!
E o sonho - tal pequena semente... - tornou-se realidade: 498 "casos" que pudemos socorrer, com € 186 429,62 … em intervenções das mais simples (pagar renda, passe, água ou luz… ) às mais dramáticas (evitar ordens de despejo, assegurar mais do que uma refeição por dia, desbloquear a situação financeira na escola para receber diploma, não deixar de pagar pensão de alimentos a filha…).
2. Contributo de relevo para a manutenção deste Fundo, tornou-se, ano após ano, o ofertório da Missa da Bênção das Pastas! Só que… este ano, por razões várias (ligadas sobretudo ao próprio local da sua realização…), o que aí conseguimos recolher foi muito pouco! E pela primeira vez em todos estes anos vemo-nos forçados a dizer não ao socorro a casos de emergência que não deixam de chegar!
3. Teremos então de extinguir o Fundo de Solidariedade? É esta uma situação irremediável... irreversível?... Acreditamos que não! E por isto vos propomos TRÊS GESTOS, que podem fazer a diferença:
a) Um contributo que, por pequeno que seja, junto com outros, possa engrossar a torrente desta solidariedade (por transferência bancária usando o nib 0007. 0413. 0006. 9180. 0056. 0, ou por cheque para Fundo de Solidariedade da Pastoral Universitária . Casa Diocesana de Vilar . Rua de Arcediago Van Zeller, 50 . 4050-621 Porto). Desde que nos seja pedido poderemos sempre passar recibo (em nome da Diocese do Porto).
b) Um voto, on-line - <http://www.causassuperiorestmn.com/canalup/>, subscrevendo a causa do Fundo de Solidariedade, no concurso Causas Superiores, promovido pelo Canal UP, e cujo prémio (de € 2500, a atribuir à causa mais votada) nos permitiria honrar os compromissos já assumidos.
Para efectivar o voto bastam poucos cliques:
0. Ir a www.causassuperiorestmn.com (ou directamente para a votação: http://www.causassuperiorestmn.com/canalup/)
e aí
1. Escolher "Causas Candidatas"
2. Escolher "Fundo de Solidariedade"
3. Escolher "Subscrever esta causa"
4. Preencher com o próprio nome e BI (o número e o dígito que aparece à frente num quadradinho)
c) O reencaminhamento desta mensagem ao maior número possível de pessoas (sabendo que ninguém pode votar em mais do que uma causa e que todas elas merecem o nosso aplauso e já acolheram o voto de tantos)…
Muito e muito obrigado! Os estudantes que neste momento estão a ser ajudados pelo Fundo e aqueles que não deixarão de nos bater à porta (têm sido perto de uma centena em cada um destes últimos anos) agradecerão mais ainda!
Pela PU / Porto
P. Antº Bacelar
PS - Para conhecer melhor o Fundo de Solidariedade da PU ou até contribuir de outra forma basta ir até
<http://www.puporto.org/tiki/tiki-index.php?page=Fundo%20de%20Solidariedade>
segunda-feira, 26 de maio de 2008
S. Filipe de Neri
No grande desejo de dedicar-se à vida contemplativa, vendeu a biblioteca, deu os bens aos pobres e aprofundou o espírito na meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Todo o tempo disponível passava-o nas igrejas ou de preferência catacumbas. A graça de Deus tocou-lhe o coração com tanta violência que, prostrado por terra, exclamou muitas vezes: "Basta, Senhor, basta! Suspendei a torrente de vossas consolações, porque não tenho forças para receber tantas delícias. Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-Vos condignamente?" Foi nas catacumbas de São Sebastião, no ano de 1545, que recebeu o Espírito Santo, em forma de bola de fogo. Naquela ocasião sentia em si um ardor tão forte do amor de Deus que, devido às palpitações fortíssimas do coração, foram deslocadas a segunda e a quarta costelas.
Com o amor de Deus, grande era-lhe também o amor do próximo. Filipe, possuía o dom de atrair todos a si, circunstância para a qual concorriam muito sua afabilidade, cortesia e modéstia. Recorria a mil estratagemas, para ganhar os jovens das ruas e nas oficinas de Roma. Era amigo de todos e, uma vez adquirida a confiança preparava-os para a recepção dos Sacramentos e encaminhava-os para o bem. As noites passava-as nos hospitais, tratando os doentes como uma mãe. O monumento mais belo de sua caridade é a Irmandade da Santíssima Trindade, cujo fim principal era receber os romeiros e tratar dos doentes. No início de cada mês convidava o povo para adoração ao SS. Sacramento e, nesta ocasiões, embora leigo, fazia admiráveis alocuções aos fiéis. A piedosa idéia achou eco entre o povo que, abundantes esmolas deitavam para a nova instituição. Cardeais, bispos, reis, ministros, generais e princesas, viam grande honra em poderem pertencer a esta irmandade.
Seguindo o conselho do seu confessor, Filipe recebeu o santo Sacramento da Ordem , tendo a idade de 36 anos. Tinha a vontade de trabalhar nas índias e de morrer mártir pela religião de Cristo. Pela vontade de Deus, porém, sua Índia havia de ser Roma, e lá ficou. Deixando-se guiar pela Providência Divina, tornou-se Apóstolo da capital da cristandade, sendo sua obra principal a fundação da Congregação da Oração para a qual chamou homens igualmente distintos pelo saber e piedade. As conferências espirituais tinham grande concorrência entre cardeais, bispos, sacerdotes e leigos, os quais confiavam-se à direção de São Filipe, a quem veneravam como um pai.
Grande Parte do dia passava no confessionário, e só Deus sabe o número das almas que a seus pés acharam a paz,o perdão e a salvação. Todos nele depositavam uma confiança ilimitada. Ilimitada também era a inveja e o ódio de Sanatás e seus sequazes. Os confrades tiveram que saborear muitas vezes o escárnio, a calúnia e perseguição. O ódio dos inimigos chegou a tal ponto, que levaram uma acusação falsa à autoridade eclesiástica, de que resultou para Filipe a suspensão de ordens. Privado da celebração da Santa Missa, da pregação e da administração do SS. Sacramento, o Santo não perdeu a calma e só dizia: " Como Deus é bom, que me humilha!" A suspensão foi retirada, e o inimigo principal do Santo, caindo em si, fez reparação pública e tornou-se-lhe discípulo.
Pelo fim da vida já não lhe era possível dizer a santa Missa em público, tanta era a comoção que lhe sobrevinha, na celebração dos santos mistérios. Estando no púlpito, as lágrimas lhe embargavam a voz quando falava do amor de Deus e da Paixão de Cristo. Quando celebrava a Missa, chegando à santa Comunhão, pelo espaço de duas a três horas ficava arrebatado em êxtase enquanto o corpo se lhe elevava à altura de dois palmos. Não é para admirar que o Papa o consultasse nos negócios mais importantes e quisesse beijar-lhe as mãos e a batina.
À sua prudência e clarividência deve a França a felicidade de ter permanecido país católico. Henrique IV, calvinista, tinha abjurado a heresia e entrado na Religião Católica. No ardor das guerras civis, tornou a voltar ao calvinismo, para depois outra vez se agregar à Igreja. O Papa Clemente VIII com o apoio dos cardeais, negou ao rei a absolvição e opôs-se-lhe à reconciliação. Filipe, prevendo a apostasia da França, no caso de o Papa persistir nesta resolução, fez jejuns e orações extraordinárias e pediu a Barônio, que era confessor do Papa, que o acompanhasse nestes exercícios, para alcançar a luz do Divino Espírito Santo. Posteriormente, Henrique IV obteve a absolvição do Papa e foi solenemente recebido no seio da Igreja.