quinta-feira, 22 de maio de 2008

Corpo e Sangue de Cristo

O Milagre Eucarístico de Lanciano foi um milagre que ocorreu no Século VIII, na cidade Itália de Lanciano.
Durante uma missa, o celebrante (um monge da Ordem de São Basílio), teve sérias dúvidas quanto à verdade da transubstanciação (transformação do pão e vinho em Corpo e Sangue de Jesus). Então, milagrosamente viu a Hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo.
A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. O fato interessante do Milagre é que após exames científicos chegou-se as seguintes conclusões:

A carne é carne verdadeira.
O sangue é sangue verdadeiro.

A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em secção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável à espessurra do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os minerais Cloreto, Fósforo, Magnésio, Potássio, Sódio e Cálcio. As proteínas observadas no Sangue foram encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do Sangue vivo normal, ou seja, é Sangue de uma PESSOA VIVA. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituem um fenômeno extraordinário. O Sangue AB é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário.


O milagre eucarístico de Lanciano segundo o cientista que comprovou sua autenticidade


Edoardo Linoli , Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Os seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.
Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias.
Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli –da Universidade de Siena–. Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de «carne e sangue milagrosos». Em 4 de março de 1971 apresentou os resultados.
Evidenciam que a Carne e o Sangue eram com segurança de natureza humana. A Carne era inequivocamente tecido cardíaco, e o Sangue era verdadeiro e pertencia ao grupo AB.
O professor Linoli explicou que, «pelo que diz respeito à Carne, encontrei-me na mão com o endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco».
Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que «o grupo sanguíneo é o mesmo do Homem do Santo Sudário de Turim, e é particular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio».
«O grupo sanguíneo AB dos habitantes do lugar de facto tem uma percentagem que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%», apontou.
A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se haveria alterado rapidamente.
O relatório do professor Linoli foi publicado em «Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório» (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena).
Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos se prolongaram 15 meses com um total de quinhentos exames. As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália.
O extracto dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.



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